Em oficina que começou nesta terça e se estende até quarta-feira, presidentes de Conselhos Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas) se reuniram para debater o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
O evento é promovido pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e é realizado em Brasília (DF), com a participação dos conselheiros Edélcio Vigna e Marília Leão, do Consea Nacional, na mesa de debates. Compõem o público da oficina cerca de 150 participantes, sendo 60 de governos estaduais, 60 de Conseas (sociedade civil) e 30 convidados.
Osvaldinete Oliveira, presidenta do Consea-MS, considera que o encontro está sendo bastante produtivo. “Observo que os desafios e lacunas em discussão são os mesmos que observamos no Mato Grosso do Sul. Para implementarmos o Sisan, enfrentamos problemas de intersetorialidade, de prioridade política, de recursos financeiros e de mobilização dos municípios”, disse. Por outro lado, diz Osvaldinete, “o estado já possui uma Lei de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan) e uma Caisan em funcionamento: os requisitos mínimos para implementar o sistema”, completou.
Natal João Magnant, presidente do Consea-SC, diz que a instituição do Sisan é sinal de uma boa visão do governo sobre a temática da segurança alimentar. Segundo Natal, “A concepção do Sisan é de suma importância nas esferas municipal, estadual e federal. Vejo com bons olhos a valorização da sociedade civil neste processo, pois possui uma participação fundamental”.
De acordo com Emanuel Oliveira, presidente do Consea-CE, o evento promovido pela Caisan merece um importante destaque. “O encontro demarca um momento de avaliação. Estamos avaliando o que avançamos e o que já construímos. É como se estivéssemos acertando o bonde nos trilhos – e é bom que estejamos fazendo este acerto antes de o ano terminar”, disse ele.
Para Emanuel, a reunião de presidentes de Conseas estaduais renovou o ânimo no enfrentamento aos desafios. “Trocando figurinhas com os presidentes estaduais, temos uma melhor percepção das dificuldades. É interessante ver que alguns desafios são bastante diferentes. No Ceará, por exemplo, há uma relação próxima e benéfica com o governo local, que garante apoio e minimiza as dificuldades”, concluiu.
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Fonte: CONSEA Nacional
Ascom
CONSEA Ceará
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